Pedro ataca Lula, mas esquece que pai, Cássio Cunha Lima, é citado na Lava Jato suspeito de receber vantagem
Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) disse ontem, 12, que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá é um "ganho institucional e democrático". Porém o tucano filho do Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) esquece que seu pai é acusado em delação na Lava Jato de receber R$ 800 mil da Odebrecht.
A condenação do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, é a primeira do ex-presidente na Operação Lava Jato "O principal ganho é que mostra que ninguém está acima da lei. O ganho é institucional e democrático. E revela também um dos principais problemas que tem em nosso país: o patrimonialismo, quando um agente público usa seu poder para atuar no campo privado, que é o caso do ex-presidente ter usado seu poder para empreiteira atuar em seu imóvel. O clima é de que isso mostra que a lei está acima de todos", disse o tucano. A decisão de Moro cabe recurso e não tira os direitos políticos do ex-presidente Lula, pois é monocrática e de instância inferior.
Cássio na Lava Jato - Em 11 de abril de 2017, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito sobre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O paraibano é suspeito de receber R$ 800 mil em vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht. As investigações foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, "então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado".
Os R$ 800 mil teriam sido repassados através de um intermediário de nome "Luís". Segue ainda o texto do pedido de abertura de inquérito relatando que "a operação, implementada pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrecht, não foi contabilizada e está indicada no sistema “Drousys”, com a identificação do beneficiário pelo apelido de 'Prosador'".
Redação:PB Agora
Por:www.pbmais.com
Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) disse ontem, 12, que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá é um "ganho institucional e democrático". Porém o tucano filho do Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) esquece que seu pai é acusado em delação na Lava Jato de receber R$ 800 mil da Odebrecht.
A condenação do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, é a primeira do ex-presidente na Operação Lava Jato "O principal ganho é que mostra que ninguém está acima da lei. O ganho é institucional e democrático. E revela também um dos principais problemas que tem em nosso país: o patrimonialismo, quando um agente público usa seu poder para atuar no campo privado, que é o caso do ex-presidente ter usado seu poder para empreiteira atuar em seu imóvel. O clima é de que isso mostra que a lei está acima de todos", disse o tucano. A decisão de Moro cabe recurso e não tira os direitos políticos do ex-presidente Lula, pois é monocrática e de instância inferior.
Cássio na Lava Jato - Em 11 de abril de 2017, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito sobre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O paraibano é suspeito de receber R$ 800 mil em vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht. As investigações foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, "então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado".
Os R$ 800 mil teriam sido repassados através de um intermediário de nome "Luís". Segue ainda o texto do pedido de abertura de inquérito relatando que "a operação, implementada pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrecht, não foi contabilizada e está indicada no sistema “Drousys”, com a identificação do beneficiário pelo apelido de 'Prosador'".
Redação:PB Agora
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